segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

A caminho do novo ano

Definitivamente, a Xica deve estar a tecer um qualquer plano diabólico, que visa tornar os papás nuns zombies muito prestáveis e moldáveis à sua vontade. Esta madrugada, foi até às 7... ou mais tarde, que já nem me recordo, tal era a "pedrada" de sono. Resultado: não dávamos uma p'rá caixa antes das 13h30...
Mas pronto, a paternidade tem destas coisas. E esperem até chegarmos às plácidas manhãs dos fins de semana, quando a piolhinha vier a guinchar pela casa, voar pelo nosso quarto e aterrar na nossa cama, acabando ali mesmo com qualquer hipótese de descanso. São já as chamadas "saudades do futuro". Enfim, lá chegaremos...

Hoje é o último dia de 2007. Daqui a uns minutos, entraremos num novo ano que, espero, seja pleno de felicidade, saúde e sonhos concretizados, em especial para todos aqueles das minhas relações mais próximas.
Da minha parte, continuarei a descobir as delícias de ser pai, e ver a minha Xica a crescer, dia a dia, e a descobrir este admirável mundo novo.

Divirtam-se... e Feliz Ano Novo!


Papi

domingo, 30 de dezembro de 2007

Ainda bem que hoje é domingo!

Esta madrugada, a Xica voltou a fazer das suas. Enfim, nada de muito "grave", mas o suficiente para nos voltar a trocar as voltas ao sono, a mim e à Cristina, tanto que, ao longo do dia, tivemos de compensar. Ainda bem que hoje é domingo...

O que ainda me safa nisto tudo é que ainda apanho umas coisas jeitosas na TV pelas quinhentas, enquanto tentamos fazer com que a piolhinha fique com vontade de nanar. Nunca se sabe quando é que aquele produto jeitoso que foi apresentado no Televendas nos pode dar um jeitão do caraças... ou quando é que vamos precisar de recorrer ao assunto daquele programa no Canal História para fazer conversa num jantar enfadonho...
É que, nestas coisas, temos de levar o menos bom da melhor maneira possível. Já que temos que o fazer, ao menos que nos possamos divertir um pouco.

Enfim, e ainda só vamos no princípio... Mas pela minha pipoquinha maléfica, não me importo.
Por ela, vale tudo ;)


Papi

sábado, 29 de dezembro de 2007

Uma semana de vida!

Pois é, a minha piolhinha querida, a menina do papá, a coisinha mai'linda à face da Terra e arredores fez hoje uma semana de vida fora do útero materno! Parabéns!

Esta noite ficou marcada por uma insóniazita da minha querida, às tantas por causa da situação no Paquistão ou das suspeitas que pairam sobre as altas cúpulas do Millennium BCP (coitadita, tão pequenina, e já preocupada com o mundo à sua volta... longe vão os tempos da Guerra Fria, em que nascíamos sem preocupações, cientes de que tudo era mais simples e seguro...), por isso eu e a mamã estivemos solidários com ela, ou seja, pouco dormimos... Enfim, ser pai é isto mesmo: estar lá em todos os momentos.

Passámos uns bons bocados em casa dos meus pais. A Xica dormiu a maior parte do tempo, como seria de esperar, mas por fim lá deu um ar da sua graça desperta (sim, porque até a dormir, é impossível ficar indiferente à miúda, eheheheheheh), para deixar todos embevecidos.

Noto que, enquanto dorme, ela já vai fazendo umas caretas engraçadas, e até sorri. É, apenas e só, o sorriso mais bonito que existe.
E então quando é combinado com aqueles olhinhos brilhantes, assim muito abertos, como se não quisesse perder pitada do que se passa à sua volta, é mesmo de ficar babado...


Papi

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

A entrar nos eixos

Bem, esta noite a Xica até se portou bem, com períodos de sono regulares, o que nos permitiu algum repouso mais efectivo. Apesar de ainda termos algum sono em atraso, já não estamos tipo zombies, mas quando nos encostamos em algum lado, acabamos por passar pelas brasas; então eu sou uma desgraça, especialmente no sofá...

Tivemos uma manhã um pouco cansativa, com porcariazinhas burocráticas para resolver, mas a minha piolhinha até colaborou e dormiu durante todo o tempo em que estivemos pela Loja do Cidadão.

Agora vejam só como a Xica está já toda catita e espertalhona, de olhinhos brilhantes, a tentar captar o que se passa à sua volta


A princesinha tem mamado, dormido e feito os seus cócózinhos e xixizinhos de forma corriqueira... Tudo parece estar a entrar nos eixos.


Papi

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Choros & birrinhas

Uma noite complicada, meus caros, uma noite complicada... Mesmo assim, um pouco menos do que a anterior.
Desta vez, até chegámos ao cúmulo de, às 3 da manhã, irmos dar uma volta de carro aqui pelas redondezas com a nossa princesinha, a ver se ela acalmava. A princípio, tudo parecia correr bem, pois mal entrámos no elevador para a garagem, ela ficou muito quietinha, com aqueles olhinhos a brilhar. Mas foi sol de pouca dura, porque nem o passeio resolveu o que quer que fosse. Enfim... Daqui a uns anos, ainda nos vamos rir disto tudo...

Esta manhã, estávamos a contar tratar de umas certas & determinadas burocracias. O despertador tocou às 07h00, mas como nem eu nem a Cristina estávamos com forças para o que quer que fosse, pois ainda há menos de uma hora nos tínhamos deitado, optámos por adiar uma ou outra coisa. Mas ao "teste do pézinho" da Xica não íamos faltar, e lá mais a meio da manhã, ala para o centro de saúde.
Ficámos a saber que ela estava agora a pesar 3,290 kgs., menos 265 grs. do que no momento do seu nascimento, mas a enfermeira, muito simpática, por sinal, tranquilizou-nos e disse que era normal os bébés perderem até 10% do seu peso inicial nos primeiros dias.
Quanto ao "teste do pézinho", a minha piolhinha até se portou bem na parte da picadinha, e só deve ter chorado mais por causa da pressão para extrair mais sangue, pois como estava frio, era natural que não fosse tão fácil. Daqui a uma semana, mais coisa menos coisa, vamos poder consultar o resultado na Net, através de um código de barras que nos foi dado. Modernices...
A par disto, tivemos igualmente uma lição muito interessante, ministrada por uma enfermeira muito solícita e bem-disposta, sobre massagens. Mais precisamente, massagens para as cólicas, que deixam os bébés sempre muito irritadiços e a chorar. Aliás, em nós, adultos, já são o que são, agora imaginem em recém-nascidos.

Já que estávamos ali perto, aproveitámos para ir buscar os manos e uma amigalhaça da Andreia ("a minha marida", como lhe costuma chamar a minha enteada), para passarem o dia connosco cá no Funchal; escusado será dizer que a Xica dormiu na viagem toda, mas ainda aproveitou para mamar enquanto estávamos à espera da amiga da Andreia.

A nanar depois do passeio a Machico... tão querida, com aquele ar de seriedade


A fazer birra; apesar de pequenina, tem uns pulmões que só escutando...



O resto do dia passou-se entre soninhos descansados e chorinhos... Agora está a dormir mais a mãe (coitada, bem precisa, depois destas últimas noites), e vamos a ver como se comporta esta noite...


Papi

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Um dia lixado...

Apesar do dia de ontem ter corrido muito bem, o mesmo não se poderá dizer da noite, ou melhor, da madrugada. Os problemas registados na noite anterior voltaram a repetir-se, desta vez com mais intensidade. A Xica estava a chorar, muito rabugenta, e dava para perceber que ela não estava bem com qualquer coisa. Vê-la a chorar sem saber o que a estava a deixar naquele estado deixava-me triste e com uma sensação de impotência; não quero ver a minha filha a sofrer com o que quer que seja.

Depois de alguma observação, lá chegámos ao fundo da questão: ela estava com fome. Isto é, parecia não estar a mamar o suficiente. Não que fosse problema da Cristina, com falta de leite ou isso (felizmente), mas a Xica, apesar de mamar, pura e simplesmente não estava a conseguir ingerir o leite suficiente para ficar satisfeita numa refeição. Optámos então por usar o leite da Cristina obtido pela bomba de extracção, que demos à Xica num biberão. Pareceu surtir algum efeito, mas ela ainda se queixava.
De manhã cedo, comprámos uma lata de leite hipoalergénico em pó, para complementar com o leite materno; mesmo assim, vamos privilegiar mais este último, deixando o leite em pó como uma opção de "último recurso", caso a minha piolhinha não se sinta satisfeita.

Já que a Xica estava melhor, aproveitámos o resto do dia para descansar "a sério" e umas arrumações à casa, a que se seguiu uma entrega de presentes atrasada; como sempre, logo que entrou no carro, a Catarina Francisca adormeceu, e só voltou a acordar cá em casa, para o seu banhinho.

Agora, vamos lá a ver se ela passa melhor esta noite... e se nós também!


Papi


P.S.: Hoje não há fotos pois com o cansaço provocado por estas duas noites muito mal dormidas, nem nos ocorreu...

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

É Natal, é Natal...

Hoje passámos boa parte do dia em casa dos avós, para um almoço de Natal em família, ocasião que, este ano, se revestiu de especial importância com a presença da minha Xica.

No entanto, a noite anterior não foi muito fácil, pois a partir de certa altura a Xica começou a chorar e tornou-se um pouco complicado fazê-la repousar. Só pelas 07h00 é que começou a dormir normalmente, o que nos deu oportunidade para um pouco de repouso. Mesmo assim, sempre com o nosso sono sobressaltado...
Depois do banhinho, por volta das e 12h45, e de maminha, lá fomos para a casa dos meus Pais. Não obstante a viagem ser muito, muito curta, a Xica acabou por adormecer; aliás, sempre que anda de carro, é sempre a mesma coisa: ferra no sono.
Só acordou por volta das 16h00, com fominha, mas, apesar de ser alimentada estava sempre um pouco insatisfeita e rabugenta; seriam, certamente, cólicas.

Uma coisa é certa: ela não se pode queixar de monotonia, pois passou pelo colo de todos (ou quase todos, pois o Avô Chico continua a ter algum receio em pegar-lhe; enfim, já lá vão muitos anos sem prática do meu kota...), e teve muitos miminhos.

A preparar-se para a visita ao Avô Xico e à Avó São


E dorme, e dorme...


Pronto, já cá faltava a Madrinha babada, a rondar a sua futura discípula


Tão querida que ela é!


A Tia Fátima, a verificar as potencialidades da Xica para modelo de penteados


Toda agasalhadinha, pronta para voltar para casa


Para primeiro Natal da minha piolhinha, não podia ter sido melhor...

Papi

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Benvinda a casa, Xica!

Hoje concretizou-se o que ontem já esperávamos: tanto a Cristina como a Xica estão bem, logo tiveram alta. E estão cá em casa! Já não era sem tempo.
Antes, havia combinado com o meu Pai ir buscar-nos, caso se verificasse efectivamente a alta.
Logo pela manhã, e de acordo com o combinado, a Cristina ligou-me a confirmar que ia sair. Tratei logo de ir para o hospital, com o "ovo" para depois transportar a bébé.
A Xica portou-se relativamente bem durante a noite, e já respirava muito melhor, graças à administração do soro fisiológico.

Primeiro passou a obstetra, a Dra. Helena Pereira, a quem recorremos no início da gravidez, que acompanhou a Cristina nas consultas periódicas no hospital (a par destas consultas mensais, a Cristina também foi seguida no centro de saúde), e que deu entrada à minha mulher no sábado. Curiosamente, foi ela que também lhe deu alta, visto que tudo estava bem.
E pronto, as coisas iam meias encaminhadas para sairmos... só faltava o pediatra. Só que, no caso dele, como já é hábito nestas situações (outra Lei de Murphy...), ainda tivemos de "amargar" um bom bocado à espera do bom do Doutor. A Cristina foi participar numa reunião com as enfermeiras e outras mães que também tinham tido alta (ao todo, 12 naquela manhã; e ainda dizem que a natalidade está em baixa, eheheheheheheh...), e depois ainda deu para a Xica nanar, mamar, levar um micro-clister (já estava há mais de 24 horas sem fazer cócó, e isso não é nada bom... mas foi remédio santo; como eu costumo dizer, com um olhar maroto "um clisterzinho faz bem a muita coisa"...), nanar, a mamã comer o almoço... e só depois apareceu um estagiário para as medidas e outros exames de rotina.
Pela maneira como ele falou, deu a entender à Cristina que estava tudo 5 estrelas, e que já podíamos sair com a Xica. Liguei à Casquinha para dar a "luz verde" à "operação de extracção e transporte", tratámos de arrumar tudo e vestir a Xica. A Cristina vestiu-se para sair, chegou a minha irmã para nos dar uma mãozinha, colocámos a nossa piolhinha no "ovo", e lá fomos nós, de sacolas e Xica a tiracolo. De caminho, a enfermeira entregou-nos o relatório, e quando estávamos já na fila da Secretaria do 4º piso, eis que a enfermeira vem ter connosco: afinal, ainda faltava o pediatra "a sério" (e não apenas o estagiário... mandar rapazes fazer trabalho de homens dá nisto...) ver a Xica e assinar a alta da bébé. Lá voltou a Cristina com a Xica, acompanhada pela Casquinha, para o quarto, e eu aproveitei para tratar da papelada burocrática para despachar.
Cerca de 20 minutos depois, lá estavam elas de novo junto a mim: estava tudo porreiro, e já podíamos sair, finalmente. Fomos ter com o Avô Chico, e daí a uns minutos, entrámos na nossa casa, desta vez já com a nova ocupante, que dormia ferrada. Nem tive tempo nem presença de espírito para registar o momento, pois com sacolas e coisas para arrumar, não dá para nada eheheheheh...
Foi só o tempo de eu comer qualquer coisa, e ala para o nosso "rodinhas", para irmos a Machico apresentar a Xica aos manos (a Cristina tem mais dois filhos do anterior casamento, a Andreia, de 14 anos, e o Ricardo, de 10), e trazê-los para passar a noite de Natal connosco. E a piolhinha continuava a dormir, a preguiçosa...
Habituada desde o primeiro dia de gestação a ir e vir de carro, a Xica nem estranhou o ronronar do Clio, e fez a viagem na maior das calmas, sem qualquer protesto.
Os miúdos estavam em pulgas, como se pode adivinhar; afinal, não é todos os dias que vão conhecer a sua nova irmã. É uma situação que se torna ainda mais interessante se tivermos em conta a diferença de idades. E acolheram a minha "sementinha do Mal" com olhares embevecidos, sempre a querer vê-la e senti-la.
Ainda tivemos tempo para levá-la a conhecer a Avó São; claro está que tanto eu como a Cristina "levámos nas orelhas" por andar assim com a miúda... mas a minha mãe até se portou bem quando viu a neta pela primeira vez: não chorou. Eheheheheheh...
A Tia Catarina, essa, não perdia oportunidade para andar com a Xica ao colo. Ora, só podia... Madrinha babada.

Agora, a Xica anda naquela rotina do mama-e-dorme, com umas produções fecais bem substanciais pelo meio. Ela que vá aproveitando enquanto pode, eheheheheheheh...

E eis a fotonovela do dia, se bem que um pouco mais limitada, desta vez:
A princesinha da casa, no seu soninho descansado, sem preocupações à vista


A mana Andreia, já com aquele olhar babado típico de quem apanha com uma "prenda" destas


O mano Ricardo, ainda a digerir a emoção do dia e a treinar para algo que, certamente, daqui a uns anos, experimentará com "produção própria"


E o papá babado... sempre maravilhado com a sua piolhinha querida



E pronto, assim se passou mais um dia...
Para todos(as) , os nossos votos de Boas Festas... e que sejam muito felizes!


Papi

domingo, 23 de dezembro de 2007

Dia 2 no Mundo

Ontem cheguei a casa derreado pela emoção, e lá acabei por adormecer no sofá. Não me lembro de ter sonhado, mas se tal aconteceu certamente sonhei com a minha Xica querida.
Tenho de confessar que chegar a casa e encontrá-la vazia, depois de um dia como o de ontem, depois de tudo o que aconteceu, deixou-me um pouco entristecido. Por mim, mãe e filha vinham já comigo. Mas enfim...

Esta manhã encontrei as minhas marias bem despertas e a recuperar bem. É bom sinal.
A Catarina, depois de ter dormido sem interrupções das 03h00 às 08h00, havia tomado o seu primeiro banho (e gostou), e estava toda fresquinha na sua vestimenta de trabalho para o dia. A Cristina, apesar de ainda estar um pouco dorida, já ia recuperando a sua boa disposição. Apenas fiquei um pouco preocupado quando ela comentou um pequeno ruído que acompanhava a respiração da Xica: estaria já constipadita?

Entretanto, a minha piolhinha queria era mamar! E se não estava ao peito da mãe, fazia birra, a vampira! Para dar algum descanso à Cristina, optámos, um pouco a contragosto, pela opção chupeta. Lá teve que ser... Não obstante, por vezes choramingava: deve estar também com algumas cólicas, o que não deve ser nada agradável.
Finalmente, pelas 12h30, a Xica lá adormeceu, o que até calhou em boa hora, pois o almoço estava a ser servido e a mãe pôde papar em paz, enquanto eu a vigiava no berço.
Na cama ao lado, ao bébé só lhe apetecia dormir e não queria saber do leite para nada, nem de peito nem de biberão. Apareceu o pediatra, que falou em novos exames; coitadito...

Depois do meu almoço, lá fomos apreciando o soninho calmo da Xica; estava tão ferrada que até dava gosto. Se as noites cá em casa fossem assim, seria uma maravilha. Mas pronto, o melhor é não começar com lirismos...
Entretanto, o bébé da cama ao lado é levado para mais colheitas de sangue. Tão pequenino e já picado a ver se lhe chegam à veia... Do quarto podíamos ouvir o choro dele.

Nisto, aparecem as primeiras visitas: as minhas tias Gorete e Isilda, e o meu Tio Moniz. Para grande "desgosto" delas, a Xica insiste em não acordar, para lhe verem os olhos. Andou ao colo de uma e de outra, falaram com ela, despiram-na, voltaram a vesti-la... e nada. O pai, em pequeno, também era assim; podia passar um combóio ao pé de mim, que eu não acordava por nada.

Como seria de esperar, qual Lei de Murphy, eles foram embora e, pouco depois, a Xica despertou. E já se estava a ver o que é que ela queria: maminha! Glutona...
Nisto, apareceu a enfermeira e o pediatra, que levaram o bébé do lado para a UCIN, onde teria de ficar durante a noite, para tratamento de uma infecção. Para a mãe e para a família ali presente, deve ser muito aflitivo não o poderem ter de boa saúde e junto de si. Até a mim me custou um pouco tudo aquilo.
Enquanto eu esperava fora do quarto, a Cristina falou com a enfermeira e... boas notícias! Em princípio, ela e a Xica já poderão vir para casa amanhã! Que bom! Esperemos que corra tudo bem e que elas possam, de facto, sair de lá amanhã.

Já ao fim da tarde, mais visitas: o meu primo Pepi, a minha irmã e... o Avô Chico, que vinha conhecer a sua primeira netinha (convém aqui revelar que o "Francisca" de Catarina Francisca é em honra do meu Pai; se tivesse sido um menino, ter-se-ia chamado Francisco (o nome do Avô) José (o nome do Bisavô e do Pai), mas enfim, como nos saiu uma menina na rifa, ficou Catarina (o nome da Tia) Francisca...). Foi pena não lhe ter querido pegar, por falta de jeito; havia de ter sido engraçado ver o meu Pai a retroceder uns anitos no tempo, eheheheheheh. Foi pena também a minha Mãe não ter ido, certamente por recear a grande carga emotiva de ver a neta ao vivo e a cores pela primeira vez. A minha kota é sempre muito emotiva, e de certeza que ia largar a sua lágrimazita, o que é perfeitamente compreensível. Mas calma que ela não se escapa...
Apareceu também a minha Tia Leandra, que se derreteu por completo com a Xica. Ora, e aqui entre nós, quem é que não se derrete com aquele docinho?

Mas tudo o que é bom chega a um fim, e lá tivemos de sair para deixar mãe e filha a descansar. Só que desta vez, deixá-las e voltar para a minha casa vazia já não custou tanto, pois tenho a certeza que daqui a algumas horas já cá estarão comigo.

E cá estão os "bonecos do dia". Divirtam-se.

Quem é linda, quem é? Espertalhona e matulona...

Como cantava o artista, "com um brilhozinho nos olhos..."

No berço, mas por pouco tempo

A minha sócia nesta joint-venture

Não é um berço de ouro, mas é muito prático; agradou-me a adopção e uso deste modelo no Hospital

Cá estou eu, com a minha menina nos braços; sem comentários...

E pronto! Já cá faltava a chucha...

Caviar, santola e lagosta... só faltou o vinho verde bem fresquinho...

Tão serena... com que estará ela a sonhar?

Tias babadas... Ou diria antes tias-avós babadas?

Apesar das festinhas e das tentativas das tias para fazê-la acordar, continuou a dormir como se não fosse nada com ela...

Um imperativo incontornável nestas fases: a mudança da fraldinha

A Tia/madrinha Catarina e o primo Pepi, sempre em cima do acontecimento

A Casquinha não a larga nem por nada... Se não me ponho a pau, ainda me leva a piolhinha para a Metrópole como assessora

A Tia Leandra, já a "avesar" a Xica com miminhos

E cá está o Avô Chico com o seu sorriso de orelha a orelha, ao lado da netinha pronta para a sua nova tarefa: ajudante do Pai Natal

Olhem só para o ar babado da Tia Catarina

Três gerações da família Santos: só sorrisos!


E amanhã é outro dia... ainda melhor do que este. Tudo aguarda pela nova habitante desta casa.
Depois digo-vos como foi.
Papi