Xica acorda, Xica chora, Xica troca de fralda, Xica mama, Xica brinca, Xica quase adormece, Xica volta a brincar, Xica reclama, Xica chora, Xica troca de fralda, Xica mama, Xica adormece, Xica acorda... É assim a rotina da nossa piolhinha. Mimos & leitinho, e ela não se cansa. Pudera, eu também não me fartaria de tal vida. Só lhe faltam os negros espadaúdos a abanarem as folhas de palmeira e uma bela escrava junto ao berço com a bandeja das uvas...
O que deve aborrecê-la é não poder fazer-se entender aos grandes. É que chorar por alguma coisa, e não poder dar a saber o que é pode ser muito frustrante.
Um bébé muda muita coisas na vida de um casal, e uma delas é a intimidade. E já nem falo daquela cena dos ciuminhos parvos do pai em relação ao bébé, que agora é que tem a atenção toda da mãe; isso é assim um bocadinho para o ridículo (acho eu). Refiro-me mesmo à vida íntima entre um homem e uma mulher, àquelas pitadinhas de pimenta no dia-a-dia, ao "coiso-coiso", "truca-truca-badaruca", ao romance e beijinhos nos dedinhos dos pés.
É mais do que evidente que, com um bébé, e devido a tudo aquilo que a sua existência acarreta, os constantes cuidados, os horários trocados, o cansaço, etc., etc., etc., a intimidade fica muito afectada. Já não há aquele tempo, aquela disposição como antes do nascimento da criança. Agora já não dá muito jeito aperaltarem-se com os cabedais, chibatas e arreios, pôr a ball-gag na boca do maridinho e algemá-lo à cadeira, para daí a 5 minutos terem de largar tudo porque Sua Alteza começa a chorar no berço; nem dá para começar a acender as velas para aquele banho relaxante a dois, numa banheira cheia de espuma, com os sais e o vinho verde fresquinho e as tapas com aquele patê divinal, pensando já que daí a cerca de três horas têm de ter tudo pronto para a próxima refeição do pimpolho...
Mas, isso não quer dizer que somos forçados a abdicar da intimidade. Aliás, isso jamais poderá acontecer. É certo que já não é como "antes", mas, que raio!, temos imaginação, podemos inovar. Por isso, o melhor a fazer é levar a coisa com muito humor e aproveitar todos os momentos. E verão como sabe sempre bem.
A manchete do Diário de Notícias cá da terra diz tudo: "Jardim ignora Lei do Tabaco". É bronco, e tem orgulho em sê-lo, o mentecapto.
Ao que parece, a criatura desrespeitou ostensivamente a lei, e até incitou a que outros o fizessem, no decorrer de um jantar numa unidade hoteleira. Deve achar-se o maior, este obtuso...
Alguma coisa me dizia que isto iria acontecer... Para quando um safanão neste idiota antes que seja tarde?
Papi
O que deve aborrecê-la é não poder fazer-se entender aos grandes. É que chorar por alguma coisa, e não poder dar a saber o que é pode ser muito frustrante.
Um bébé muda muita coisas na vida de um casal, e uma delas é a intimidade. E já nem falo daquela cena dos ciuminhos parvos do pai em relação ao bébé, que agora é que tem a atenção toda da mãe; isso é assim um bocadinho para o ridículo (acho eu). Refiro-me mesmo à vida íntima entre um homem e uma mulher, àquelas pitadinhas de pimenta no dia-a-dia, ao "coiso-coiso", "truca-truca-badaruca", ao romance e beijinhos nos dedinhos dos pés.
É mais do que evidente que, com um bébé, e devido a tudo aquilo que a sua existência acarreta, os constantes cuidados, os horários trocados, o cansaço, etc., etc., etc., a intimidade fica muito afectada. Já não há aquele tempo, aquela disposição como antes do nascimento da criança. Agora já não dá muito jeito aperaltarem-se com os cabedais, chibatas e arreios, pôr a ball-gag na boca do maridinho e algemá-lo à cadeira, para daí a 5 minutos terem de largar tudo porque Sua Alteza começa a chorar no berço; nem dá para começar a acender as velas para aquele banho relaxante a dois, numa banheira cheia de espuma, com os sais e o vinho verde fresquinho e as tapas com aquele patê divinal, pensando já que daí a cerca de três horas têm de ter tudo pronto para a próxima refeição do pimpolho...
Mas, isso não quer dizer que somos forçados a abdicar da intimidade. Aliás, isso jamais poderá acontecer. É certo que já não é como "antes", mas, que raio!, temos imaginação, podemos inovar. Por isso, o melhor a fazer é levar a coisa com muito humor e aproveitar todos os momentos. E verão como sabe sempre bem.
A manchete do Diário de Notícias cá da terra diz tudo: "Jardim ignora Lei do Tabaco". É bronco, e tem orgulho em sê-lo, o mentecapto.
Ao que parece, a criatura desrespeitou ostensivamente a lei, e até incitou a que outros o fizessem, no decorrer de um jantar numa unidade hoteleira. Deve achar-se o maior, este obtuso...
Alguma coisa me dizia que isto iria acontecer... Para quando um safanão neste idiota antes que seja tarde?
Papi
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