quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Às voltinhas, parte 2

Mais uma noite em que a Xica dormiu a bom dormir. Foram cerca de 4 horas e meia em que a minha pipoquinha maléfica não acordou nem sequer para papar... e muito menos com o despertador. Será que estamos no bom caminho? Esperemos bem que sim.

Hoje foi mais um dia à semelhança do anterior: de um lado para o outro. Logo de manhã, acordar cedo porque a Cristina tinha a consulta de revisão do parto, que todas as mulheres devem fazer entre os 30 e os 45 dias após o nascimento da criança. Como sempre tínhamos ido às consultas no Hospital às sextas-feiras, o que saltou logo à vista hoje (quarta-feira) foi o pequeno número de pessoas na sala de espera; está visto que a sexta-feira é um "dia de ponta". Como a Cristina ia, como já referi, para a revisão de parto, deveria ter prioridade no atendimento, o que até nos dava jeito porque tínhamos deixado o carro no parque do Hospital, e os tipos lá são uns chupistas do caraças, com preços proibitivos (até parece coisa de hospital privado). Mesmo assim, e com poucas mulheres para serem atendidas, então não que a mentecapta da enfermeira que tem a mania que é "chefa da banda" meteu água e pô-la como se fosse uma grávida? Isso custou-nos logo duas consultas. E depois a culpa era de outra... Enfim, não é a primeira vez que aquela criatura faz porcaria.
Confesso que quando ouço o termo "revisão de parto", não consigo deixar de imaginar a Cristina a entrar no consultório, "Posso, Doutora?", e nisto a Dra. Helena a sair de trás do biombo, cigarro ao canto da boca, óculos sobre a testa, a esfregar as mãos nas toalhas de papel, a bata com nódoas de óleo, na parede o calendário de umas "febras" todas boazonas, a lâmpada pendurada pelo gancho, o som das chaves de porcas pneumáticas, e a dizer "Ah! É você, Cristina! Abanque-se aí na marquesa e abra a tampa do capot... vamos lá a ver essas engrenagens".
Mas pronto, é claro que não é nada disto. Felizmente, estava tudo 5 estrelas. Os pontos tinham sarado bem, e conversaram sobre medicação e cuidados a tomar no imediato.

Saímos dali, e ala para Santa Cruz City (desta vez, a Fátima pôde ver a Xica acordada, de olhinhos abertos e um pouco mais activa, eheheheheh), e depois de volta ao Funchal, para umas comprinhas no MadeiraShopping; mais uma visitinha da Xica a um templo do consumo. E foi só o tempo de entrar em duas ou três lojas, comprar o presente para o meu primo e afilhado, o Filipe, que faz anos hoje (parabéns, ó rapazola!), umas coisinhas para a Cristina e outras para a piolhinha, e já era hora de almoçar; tempus fugit, meus caros.
Prato feito no Chimarrão (que saudades), e depois toca a dar um saltinho até à casa da minha Tia Gorete para deixar o presente do meu primo e dar de papar à Xica, que já estava com a barriguita a dar horas, certamente.
Depois, para acabar o dia em beleza, uma visita à minha Mãe, que certamente já estava com saudades da netinha. Sim, que a piolhinha é viciosa, eheheheheh...
Agora durante a tarde andou um pouco rabugenta e mal dormiu; já nos está a parecer que, afinal, não serão apenas cólicas, mas também algum desconforto com as roupas, pois se estiver com as pernocas ao léu, já fica mais bem disposta e não chora. Caprichos...

O que se passou esta madrugada e manhã com o par de tigres do Circo Chen, que se escapou do veículo que os transportava, ali para os lados da Azambuja, até teria a sua graça se não fosse pelo o perigo que tal representou, não só para as pessoas, mas, principalmente, para os próprios animais, que certamente terão ficado completamente stressados e confusos devido à situação que tiveram de enfrentar. E ainda bem que tudo se resolveu a bem... apesar de tudo aquilo estar um pouco mal contado. Afinal como é que dois tigres conseguem escapar assim, tão facilmente?
Se alguém achou que soltá-los seria praticar uma boa acção, o mais acertado era deixá-los em liberdade ali para os lados de São Bento...


Papi

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