Hoje foi um daqueles dias em que apetecia mesmo bater em alguém!
A Cristina e a Xica mudaram muito recentemente de Centro de Saúde, pois até agora iam sempre ao de Machico. Como vivemos em São Martinho, temos, forçosamente, de passar a recorrer ao Centro de Saúde desta freguesia. Para começar, temos de fazer prova de residência; tudo bem, é natural. Já a transferência do meu processo, da minha família (sempre residi aqui em São Martinho) para um processo autónomo, de onde constassem apenas eu, a Cristina e a Xica, foi uma treta pegada: à conta de uns alegados "problemas com o computador" (pois, o material dá um excelente bode expiatório), lá se foi quase uma hora, para uma operação que, no máximo dos máximos, leva 10 minutos.
Mas hoje é que foi do caneco: disseram para lá estarmos às 08h00. Tudo bem: chegámos, a Cristina foi à secretaria da nossa área geográfica, deu o nome e essas coisas, e ficámos à espera. Habituada ao bom atendimento que sempre teve no Centro de Saúde de Machico, onde a médica fazia todos os possíveis por ver primeiro os bébés, e então depois os restantes pacientes, a Cristina contava que até fosse rápido; eu, cá por mim, não podia opinar sobre estas coisas porque nunca tive necessidade (felizmente) de ir ao Centro de Saúde, logo não conhecia o processamento das coisas naquele estabelecimento em particular.
Aí pelas 10h45, lá diz a funcionária que "Sr. Doutor não vai poder atender hoje". Mais de duas horas e meia de vida perdidas para nada, meus caros... Ao nosso lado, uma mãe com a sua filha de 8 meses que, confrontada com igual veredicto, disse, muito prontamente: "já é a terceira vez que cá venho e é a mesma coisa; a minha filha está doente há já 3 semanas, e não consigo ser atendida", para reeber, do outro lado do guichet, um encolher de ombros e ouvir "pois, mas o Sr. Doutor já disse que não pode receber mais ninguém...". Não apetece mesmo andar à bolachada? Agora temos de lá ir novamente amanhã, a ver se o bom do Doutor lá nos recebe...
A piolhinha continua a espantar pela sua vivacidade e charme natural. O seu apetite também não fica atrás; já tem acontecido não querer esperar pela hora certa e começar a reclamar pela paparoca antes do tempo. Bom, ao menos mostra que tem apetite e que não deixa escapar uma...
Agora já temos de ter muito cuidado com as roupitas. Começamos já a pensar em ter de comprar roupa para idades mais avançadas, pois algumas fatiotas para 3 a 6 meses já lhe assentam como uma luva, como é o caso deste bonito babygrow, uma oferta do padrinho babado:
Por este andar, que tamanhos irá ela vestir quando tiver 1 ano?
Esta história do Millennium BCP, que eu afectuosamente apelido de "Millenniumgate", apesar de já começar a cheirar muito mal, está a parecer que vai ficar em "águas de bacalhau"; pois, como se alguém acreditasse que haja coragem para mexer com as tramas e esquemas da entidade bancária portuguesa que mais lucros tem arrecadado nos últimos anos...
Mais uma prova de que as offshores só dão para o torto (veja-se o caso da Madeira), mas enfim, como dizia o outro, uma coisa com um nome estrangeiro tem que ser boa...
Papi
A Cristina e a Xica mudaram muito recentemente de Centro de Saúde, pois até agora iam sempre ao de Machico. Como vivemos em São Martinho, temos, forçosamente, de passar a recorrer ao Centro de Saúde desta freguesia. Para começar, temos de fazer prova de residência; tudo bem, é natural. Já a transferência do meu processo, da minha família (sempre residi aqui em São Martinho) para um processo autónomo, de onde constassem apenas eu, a Cristina e a Xica, foi uma treta pegada: à conta de uns alegados "problemas com o computador" (pois, o material dá um excelente bode expiatório), lá se foi quase uma hora, para uma operação que, no máximo dos máximos, leva 10 minutos.
Mas hoje é que foi do caneco: disseram para lá estarmos às 08h00. Tudo bem: chegámos, a Cristina foi à secretaria da nossa área geográfica, deu o nome e essas coisas, e ficámos à espera. Habituada ao bom atendimento que sempre teve no Centro de Saúde de Machico, onde a médica fazia todos os possíveis por ver primeiro os bébés, e então depois os restantes pacientes, a Cristina contava que até fosse rápido; eu, cá por mim, não podia opinar sobre estas coisas porque nunca tive necessidade (felizmente) de ir ao Centro de Saúde, logo não conhecia o processamento das coisas naquele estabelecimento em particular.
Aí pelas 10h45, lá diz a funcionária que "Sr. Doutor não vai poder atender hoje". Mais de duas horas e meia de vida perdidas para nada, meus caros... Ao nosso lado, uma mãe com a sua filha de 8 meses que, confrontada com igual veredicto, disse, muito prontamente: "já é a terceira vez que cá venho e é a mesma coisa; a minha filha está doente há já 3 semanas, e não consigo ser atendida", para reeber, do outro lado do guichet, um encolher de ombros e ouvir "pois, mas o Sr. Doutor já disse que não pode receber mais ninguém...". Não apetece mesmo andar à bolachada? Agora temos de lá ir novamente amanhã, a ver se o bom do Doutor lá nos recebe...
A piolhinha continua a espantar pela sua vivacidade e charme natural. O seu apetite também não fica atrás; já tem acontecido não querer esperar pela hora certa e começar a reclamar pela paparoca antes do tempo. Bom, ao menos mostra que tem apetite e que não deixa escapar uma...
Agora já temos de ter muito cuidado com as roupitas. Começamos já a pensar em ter de comprar roupa para idades mais avançadas, pois algumas fatiotas para 3 a 6 meses já lhe assentam como uma luva, como é o caso deste bonito babygrow, uma oferta do padrinho babado:
Por este andar, que tamanhos irá ela vestir quando tiver 1 ano?
Esta história do Millennium BCP, que eu afectuosamente apelido de "Millenniumgate", apesar de já começar a cheirar muito mal, está a parecer que vai ficar em "águas de bacalhau"; pois, como se alguém acreditasse que haja coragem para mexer com as tramas e esquemas da entidade bancária portuguesa que mais lucros tem arrecadado nos últimos anos...
Mais uma prova de que as offshores só dão para o torto (veja-se o caso da Madeira), mas enfim, como dizia o outro, uma coisa com um nome estrangeiro tem que ser boa...
Papi
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